quarta-feira, dezembro 28, 2011
domingo, novembro 27, 2011
quarta-feira, outubro 19, 2011
eis que chega a morte, amigo
e eu nem pude dizer adeus
ou saber quais as quimeras
que levaste contigo
ventre de mundos outros que eras
eis que nos afaga a morte, amigo
sabedora dos nossos medos e agonias
tão indócil, arredia e desapegada
porque guardadora de memórias
porque permanência e não despedida
eis que nos revela a morte, amigo
frágeis
solitários
filhos desnudos
de deus alguma morte não nos pertence, amigo
sexta-feira, outubro 07, 2011
quinta-feira, setembro 08, 2011
sexta-feira, julho 22, 2011
quinta-feira, junho 16, 2011
quinta-feira, maio 05, 2011
segunda-feira, abril 25, 2011
sexta-feira, abril 08, 2011
segunda-feira, março 21, 2011
trouxeram notícias? por acaso ouviram meu nome? estive aqui o tempo inteiro, rastejando lucidez implorando companhia maldizendo as horas que estancavam sob o peso de esperanças desditas presságios tortuosos e murmúrios [lembranças do homem que fui].respiro pausadamente. observo. reconto o tempo. redistribuo funções. impacientemente. as respostas às minhas preces são febris e sou eu sou eu e mais ninguém quem as vigia alimenta perpetua tão logo a distância entre perda melancolia e uma manhã azulada desaparece.
respeitosamente,
d.
.
segunda-feira, março 07, 2011
terça-feira, fevereiro 22, 2011
ao amigo esquilo
retorno ao lar
que nunca me soube
[dele carrego um silêncio preenchido pela angústia de terminar só]
as paredes o teto os móveis as louças continuam lá
só não a morte
[que partiu com os sorrisos as brincadeiras o cheiro do bolo de fubá]
esta casa já não me habita...
[sou um homem que perdeu a infância]
terça-feira, fevereiro 01, 2011
segunda-feira, janeiro 24, 2011
sexta-feira, janeiro 14, 2011
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