a culpa nas mãos dos homens
ei-la aqui, envelhecida
arrastando sua carcaça pela casa
desmemoriando em minhas entranhas
o caminho a ser proscrito
malograda e importuna
reconhece meus assombros
transfigura-me em rancor
e repete a si mesma
distante de mim
infortúnios
você dirá que eu mesmo a possuo e sombreio
mas dela refugio-me porque todo homem precisa descrer
em algo ou alguém assim tão límpido
nela sou o nexo
dela, minha escuridão
ei-la aqui, envelhecida
arrastando sua carcaça pela casa
desmemoriando em minhas entranhas
o caminho a ser proscrito
malograda e importuna
reconhece meus assombros
transfigura-me em rancor
e repete a si mesma
distante de mim
infortúnios
você dirá que eu mesmo a possuo e sombreio
mas dela refugio-me porque todo homem precisa descrer
em algo ou alguém assim tão límpido
nela sou o nexo
dela, minha escuridão