quinta-feira, novembro 30, 2006


exposto,
o ventre da poesia
agonizava luzes.

sábado, novembro 25, 2006

qual prece que deus algum escuta,
minha lucidez preserva
o desespero
dos entardeceres de outono

domingo, novembro 19, 2006


se escrevo
é pelo silêncio
que me devora
amanhãs

domingo, novembro 12, 2006

no céu deserto
pela fé mesquinha dos homens
andorinhas escapam
INCANDESCENTES
mergulhando na dormência do sol

domingo, novembro 05, 2006


pra vássia
rezo
que é pra espantar
o medo
a morte
que na gente foi inventada:
insone,
vejo anjos onde não existe
futuro.