sexta-feira, maio 09, 2014


já não existe dor.
repasso minhas certezas
e averiguo cada um de mim
que somos o mesmo homem incolor
vagando à mingua
feito sombra acuada por um resto de sol

segunda-feira, fevereiro 03, 2014


aquieta-me 
aquilo que não sei
avançando sobre o medo
desterrando a inocência
sacrifico a beleza ao tempo 
e murmuro meus cadáveres 
aos que me habitam