quinta-feira, julho 21, 2005


Vida, a interrupção do azul – anguloso deslize inundando as veias [um rasgo na colcha- de- retalhos que de noite sinaliza teu canto seguro] Medo arranhando os olhos. Murmúrios insistindo na esperança. Um velho quadro, numa velha parede e a pertinência de estar isolado dentro da própria carne, nua carne – fosse deus e celebrava beleza e gozo. Fosse deus e anunciava fracasso e dor. O silêncio, invade-me o silêncio com seus dedos de incômodo peso. A quietude é quase um sonho – em pedaços, escapa-me lentamente.

Um comentário:

Anônimo disse...

o menino sujo de tinta esteve aqui.