quinta-feira, janeiro 19, 2006


as memórias,

em prece

vasculhando-nos a mudez estanque

dos ossos

- ontem, éramos meninos brincando na rua;

hoje, esquecemos a cor da chuva –

[fugiram-nos os segredos do sol poente]

6 comentários:

Amélia disse...

Excelente este poema da emória.Um abraço

Anônimo disse...

o sol poente... o céu cheio de estrelas... ter de entrar pra dentro de casa com a mãe chamando e não querer... a mãe chamando... há coisas que a gente esquece... outras não.
um beijo

Anônimo disse...

O ontem não existe, mas os segredos do sol poente, esses sim...o segredo está em conservá-los sempre na caixinha das nossas memórias!
beijinhos com muitos segredos
teresa

Anônimo disse...

Segredos que calam sempre, depois que a madrugada já se faz alta, e não perdoam nem os que fogem do sono para não se desfazer das lembranças. São frios, e insensíveis.


Bjoo!

Cristiano Contreiras disse...

Simples nostalgia imperante...

abraços

Anônimo disse...

os meninos estão mortos (pelo menos os meus), mas teu poema pulsa de dor.

saudações