segunda-feira, outubro 29, 2007

medo –

entreabertas feridas
sobre as calçadas desta cidade
num vai-e-vem comedido, dizem

o calor profilático dos trópicos
gotas de suor testa abaixo
desconfiando do teu olhar, misericórdia

estão aqui, reunidos:
à direita repousam os filhos
à esquerda, um vago coração

5 comentários:

Rubens da Cunha disse...

e abaixo
um leitor culpado por não vir aqui alimentar-se mais a contento.

abraços

Leandro Jardim disse...

Rapaz, muito bom esse!

abs
Jardim

Cláudio B. Carlos disse...

Opa!
Gostei.
Abraços do *CC*

Anônimo disse...

Douglas, eis que o medo esqueceu que tinha memória e partiu. aqui, a vida se renova. meu abraço.

Anônimo disse...

Acompanho desde o ano passado, como posso, as tuas postagens aqui. Sempre me deslumbro com teus poemas.
Um abraço e flores @>--