domingo, novembro 05, 2006


pra vássia
rezo
que é pra espantar
o medo
a morte
que na gente foi inventada:
insone,
vejo anjos onde não existe
futuro.

9 comentários:

Anônimo disse...

Eu rezo pra continuar vendo tais anjos
Quando o futuro é início ou fim e eu não sei
o que acontecerá
Contudo, sonolento
sempre durmo
antes de findar a prece
- os anjos me aparecem nos sonhos
e somem de mim
ao amanhecer

Anônimo disse...

Publiquei hoje no Noturnando, um poema em que o eu-lírico fala sobre a sua descrença pelo futuro, que sempre chega a nós como projeção, como porvir, mas nunca como algo em que possamos nos firmar. O futuro é discursivo e imagético. O futuro é a reunião dos nossos desejos e dos nossos maiores medos.

Beijos

Jana

Bianca Helena disse...

Oi Douglas! Vim de blog em blog até chegar aqui e me encantei. Parabéns por esta arte tão única e tão profunda que produz. beijo pra vc.

Anônimo disse...

Douglas, fiquei sem palavras com o poema...tanto que me deitei, insone, nas asas do anjo (quase roçando o futuro não visto). Bj

Leila Andrade disse...

uso qualquer coisa que espante o medo da vida, já a morte é qualquer coisa de um futuro quase impessado. Aqui, os anjos acenam nas noites.
sempre forte aqui, beijo, moço.

tb disse...

Tuas palavas semre fortes como se de murros se tratassem.
Beijo Douglas

Anônimo disse...

"vejo anjos onde não existe
futuro"

como faz para ter essa visão?

[jb]

Nirton Venancio disse...

valeu a visita, caro Douglas. Sempre passo e me atualizo em versos por aqui.

Rubens da Cunha disse...

eu também, eu também...

abraços
rubens