quinta-feira, outubro 07, 2004


Quando a madrugada ecoa nossos corpos nus
E o suor nos marca a alma crua.

Quando o silêncio que arde em nossos olhares
Confundir-se à fragilidade precisa dos nossos desejos.

Quando nossas mãos

Bocas
Pêlos
Gemidos
Segredos
Pecados
Delírios

Consumirem o destino
Estancarem nossas dores
Deserdarem a tristeza
Celebrarem o torpor.

Nem as estrelas cadentes
Ou a insensatez da aurora
Poderão nos roubar

Daquilo que nos cabe
Transborda
Alimenta
Nos faz abismo
Nosso amor
Sublunar

Nenhum comentário: