quarta-feira, outubro 06, 2004

Hoje, nada de silêncio ou da distância arranhando a pele. Não quero as marcas do teu abandono ou a exatidão do teu pesar. Não preciso da indiferença ou do pálido sorriso que teus olhos um dia souberam espelhar. Acalento meus sonhos no cheiro pertencente às memórias. Desfaço o nó que me esmigalha o peito. Hoje, a madrugada será breve. Vou afundar minhas virtudes. Amanhecer...

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