segunda-feira, outubro 18, 2004

Domingo. Belém. Tanto faz a hora. Impaciência espremida. Imagens cálidas. Uma certa indiferença. Olhos cansados e inquietos. Tenho 6 livros sobre a cama, uma porrada de cds. A porta do quarto, aberta. O calor e a umidade desta cidade. Saudade do que não sei. Do que sei. Do que quero. Daquilo que me falta preencher. E transbordar. Pelo canto da boca. Na raiz da alma. No centro dos nervos. Paixão.

Coisas que chegam com a madrugada: sonhos desolados respingando esperança. O silêncio das mãos desenhando horizontes. Os olhos pálidos fixando a solidão. As maledicências da alma. Os destemperos do corpo suado. A dor. Tudo o que foi esquecido, mas voltou. As sobras do amor...carcomidas...cianóticas...largadas no chão de taco corrido.

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