domingo, maio 23, 2010

sobras de um livro porvir

IV
.
porque a solidão que me consome
é menos destino do que músculos
e odeia a todos como quem não escapa de si
[desmundo escarrado no rosto]
temor de acabar sem ter fim
.

3 comentários:

Cássio Amaral disse...

porque o fim é sempre a amplidão....

Maeles Geisler disse...

de desejo e de angústia os passos seguem...e aqui o sol brilha com mais intensidade

Abraços
Maeles

tb disse...

preâmbulo de uma vida vazia... :)beijo