a morte
arrasta nosso peso
arrasta nosso peso
com parcimônia
vasculha nossas certezas
com arrogância
proclama seu não-fim
proclama seu não-fim
cuidadosa
não esquece
de nós
de nós
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8 comentários:
Senti um arrepio a ler-te. E comovi-me...
Um abraço ;))
Tenho tentado entrar aqui, em vão. O sistema por algum motivo, cai. Aproveito a "sorte" de agora pra te dizer tudo o que você já sabe. Teus textos não precisariam de imagens minhas, como supões: é tudo completo, denso, como você. Beijo daqui deste lugar gelado.
Perfeito e incisivo, como sempre.
estou cortado aqui.
abraços
Rubens
Muito bm feito, Douglas, esse seu poema. Os outros também.
Vou e volto e me contento coma evolução dos amigos. A cada retorno.
[]´s!
Ela não esquece ninguém, mas para ser vitoriosa, precisa forjar em nós os esquecimentos.
(Estou faminta, sobrinho...)
Se as palavras são eternas... esqueçamos a morte.
De fato. Mas nós nos esquecemos praticamente sempre dela...
gosto das tuas escritas...de alma cheia
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