ao carlos besen.
quando descobri sementeira ao lado do peito,
eram mãos o arado do medo
brotando chuva miúda
no ceifar da ausência.
enluarado porque em silêncio,
donde solidão crescia
fui um vulto no palhegal
enraizei-me erva-daninha.
quando descobri sementeira ao lado do peito,
eram mãos o arado do medo
brotando chuva miúda
no ceifar da ausência.
enluarado porque em silêncio,
donde solidão crescia
fui um vulto no palhegal
enraizei-me erva-daninha.
5 comentários:
Enraizar-se é quase sempre danoso. Estas letras são adubo. Bom.
Abçs
porque as palavras brotam para devolver a liberdade do voo...
belas as tuas plavras e as janelas.
Beijo
Debrucei-me no parapeito e vi. Um beijo, moço.
Aqui estou alimentando-me mais um pouco, percorrendo suas várias ilhas, e aprovisionando-me.
Abraços.
compartilho aqui o olhar pela janela:
colheita ao horizonte
[jb]
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