
A luz que me escapa nos olhos dos outros, transforma o velho porão em poesia com gosto de manhã crescendo na rapidez das brincadeiras de rua [corações acelerados, olhos arregalados, corpos suados de suor de moleque, sorrisos sorrindo cores e abraçando o mundo todo – o nosso mundo, o mundo que a gente criou] No meu silêncio obtuso de homem assolado por imagens e sons, o pouco tempo que me resta eu invento – bolas de sabão eternizando o sol da minha infância.