sexta-feira, janeiro 07, 2005

O azul, nas suas extremidades, querendo me revelar. Cíclica angústia trazida pelo vazio – momento singular preso dentro da alma. A imensidão das minúcias. Os receios escalonados – no corpo, marcas antigas. Impróprias. Desejos por longo tempo guardados. [ O cheiro. A textura. A incorreção lambuzada no rosto – são ruídos que se afastam antes do sol poente. ] A gaveta vazia. As folhas de papel. O azul depurado demais para ser chamado de insensato. Meus desatinos. Minha indócil solidão.

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