sexta-feira, janeiro 14, 2005

Estava na cadeira de balanço, onde o avô não mais estivera. Douglas, douglas! disse alguém bem distante dali. Quis um sorriso, mas a resposta não soube chegar [ ficou enraizada na imensidão da vertigem.] Olhando fixo ao teto, só o que via eram rachaduras donde havia estrelas – o tempo marcado nas angústias veladas. Entre o polegar e o indicador, um sonho escrevendo ciclos [o epílogo desfeito – mais e mais gotas de chuva em meio ao arco-íris.]

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