terça-feira, maio 13, 2008


fantasma, medo
o silêncio que sobrevive ao abandono
é um cão faminto, inquieto
velado por sombras alheias

vide, descobriu-nos pequenos
frágeis, mentirosos
multidão envolta em preces
ansiando por dias melhores

prenúncio, eis que finalmente chega
aportando naquilo que resta
limiar da sanidade, onde somos
margem e farol

2 comentários:

tb disse...

Há sempre um porto onde nos escudamos e um farol para nos iluminar a caminhada... de esperança.
beijo

Cláudio B. Carlos disse...

Opa!

Passando...

Abraços,

*CC*