segunda-feira, novembro 12, 2007


I
sobreveniente da solitude
deus era sopro
das minhas entranhas
anunciação.

II
envolto em orgulho e vaidade
deus fez-se luz
e porque não me entendia
disse-me treva.

III
e chamou terra ao que pôde tocar
e céu ao que mentiria depois
fogo àquilo que temia em segredo
mar, ao que lhe roubou o azul

7 comentários:

Anônimo disse...

Arroubo.
Saudades das leituras.
Abraços.

Cláudio B. Carlos disse...

Gostei. Muito bom!
Abraços do *CC*

Anônimo disse...

os elementos todos se harmonizando nas entranhas da vida; no azul e no fogo, os segredos vão além das trevas. exclente e instigante. abraços, Douglas.

Maria disse...

"menino, amanhã de manhã, a felicidade vai desabar sobre os homens vai..."

Anônimo disse...

ímpio.
gostei.

Assis de Mello disse...

Oi Douglas,
Terminei de ver um poema seu no Diversos Afins do Fabrício Brandão e agora estou começando a fuçar seus blogs. Estou surpreso com a qualidade dos poemas e a força das imagens.
Parabéns.
Assis de Mello

Anônimo disse...

Oi Douglas,
Respondendo a sua postagem no meu blog: as pinturas e os escritos são meus sim.
Rapaz, seus poemas são ótimos !. Coisa rara !!
Estou linkando o Vomitando no blog.
Abração,
Chico