terça-feira, janeiro 09, 2007


fecho os olhos
à dor
tenho pálpebras
que ensoalham
mínimas paisagens
roubadas do bolso
daquela velha camisa
do meu avô
morto

4 comentários:

Anônimo disse...

Com certeza voltarei muito mais por aqui !!!

diovvani mendonça disse...

Temos muito em comum em nossas lembrancas. Com meu avô, eu vendia leite em latões, numa carroça puxada por um cavalo branco nas ruas do bairro Eldorado - aaaaê U leitero.... MontanhosoAbraçoDasMinas.

E.T.: você, com esse seu poema, inspirou-me "agora", escrever sobre essas lembranças.

Anônimo disse...

Passei para desejar óptimo fim-de-semana e apreciar esta interessante página, onde impera a qualidade e bom gosto. Magnífico.

Kalinka disse...

Iniciou-se a contagem decrescente para o lançamento do livro «Que é o Amor?».

Colaborei com um texto da minha autoria, dedicado a todos que de alguma forma marcaram a minha Vida em momentos inesquecíveis, mas também a alguém muito especial que nasceu dia 7 de Fevereiro e que, por não pertencer ao Mundo dos vivos, guardo com muito Amor, na minha memória (minha Mãe).

É uma excelente oferta em qualquer altura, mas como se aproxima o Dia dos Namorados, será bom começarem a preparar as vossas encomendas quanto antes.

Beijos e abraços.

Voltarei para ler com calma, gostei do que vi. Parabéns.