quarta-feira, dezembro 01, 2004

Vomita a madrugada e teus sonhos febris. Estampa em cores vívidas a inércia que te assola. Escreve em sangue teus medos mais profundos. Guarda em segredo teus desejos mais profanos. Dê-se por satisfeito em estar distante da benção divina. Aponte o dedo na cara do destino. Desenhe um sol manchado de carmesim. O Rei Lagarto rasteja toda aurora. Dentro do peito, acalenta o que te foge. Aquilo que te faz descrer. A epiderme das tuas virtudes.

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