recusei a fé dos homens
descobri a insensatez dos anjos
vivi meu inferno e não preciso do teu
escarro felicidade em nome da indiferença
permaneço quieto quando nada mais faz sentido
escaparei inteiro aos presságios da razão
minhas memórias têm olhos vazados
minh’alma é morada do corpo
descobri a insensatez dos anjos
vivi meu inferno e não preciso do teu
escarro felicidade em nome da indiferença
permaneço quieto quando nada mais faz sentido
escaparei inteiro aos presságios da razão
minhas memórias têm olhos vazados
minh’alma é morada do corpo
sede de rio desaguando nascedouro do sol
5 comentários:
o louco anda pela rua
conversando com seus demônios
ele não está em si
mas, estará ele só?
essa dimensão da solidão
em que mil vozes lhe perturbam
e você não consegue achar a paz
o louco procura brechas,
cava buracos
a PAZ
que ele procura em cada junta
em cada bueiro
em seu desespero
ele nunca conseguiu encontrar
a felicidade, pisoteada
a indiferença, ignorada
a razão, essa inexistente
toda a vida
exposta em lágrimas
que nunca souberam cair
(os olhos do louco
com um brilho fosco
passam para trás os fatos
e vivem a dor que não cansa
da existência de si)
Passei para desejar boa semana preparatória do Natal e apreciar este sempre interessante blogue, atraente pela qualidade e desvelo inerente. A qualidade de braço dado com o bom-gosto e bem bonito. Assim vale a pena...
por aqui...
"minhas memorias tem olhos vazados..."...grande!
A recusa é uma forma de afirmação. Que em ti se faz forte , nas palavras que leio.
venho sempre e em silêncio comungo e reverencio tuas palavras. mas hoje é dia pra se dizer, não da dor que escapole entre as pedras do chão, mas do fio de esperança que precisa dali brotar. paz e saúde p´ra você! beijo.
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