sábado, fevereiro 26, 2005

Não existe felicidade possível. Você apenas simula e acredita – e as manhãs parecem azuladas. Finge não sentir o medo do mármore cobrindo os olhos. Quando a noite fica cinza, põe-se a cantar - mas as cantigas de roda ficaram pra trás. Procuras nas entranhas por um sinal de deus, um sinal que te fizesse sentir a presença divina. Nada surge e na medula um eco oco te devolve ao início de tudo – não existe felicidade possível. Repita! Repita! Não existe felicidade possível...não.

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