sábado, agosto 20, 2005


Este silêncio é feito de vozes angustiadas e débeis e já não sabe mais a hora de calar. Cinza, rasteja pelo chão pensando ser deus. Azul, devolve cegamente amanhãs de rancor e carrosséis abandonados. Púrpura, retalha a força de seguir além. Branco, inventa um lugar seguro no seio do medo. Vermelho, desjejua meus segredos - interrompe por um segundo o ciclo da dor.

2 comentários:

Anônimo disse...

Achei maravilhoso o ambiente do seu blog, melancólico, acolhedor... Você escreve com muito sentimento... Estarei por aqui mais vezes. Parabéns!

Cristiano Contreiras disse...

...

silêncio feito poeira, páira sob o ar...