Aponta ao céu [tuas mãos selecionam imagens, anjo faminto por vozes e preces] Aprisiona o tempo na finitude dos homens, tolos homens que acreditam em sombras. Na tua boca a tarde avermelhada desaparece lentamente, deixando a lua aos pássaros que em ti fazem ninho[tens o pesar das palavras mortas repousadas nas cavidades dos teus olhos sem cor] A dor fecha-se no azul, é preciso partir antes das auroras. A contusão lembra-te da queda. Quando a chuva tocar tuas asas, abraça meus temores, deixa-me quieto e nutre a minha cegueira – as estrelas por dentro são escuras, escuras demais.
segunda-feira, agosto 01, 2005
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