tardavam a surgir
sempre aos montes
respirando de par em par
entre sobreiros e vielas
descalços, lá longe
escrevendo destinos
destroçando esperanças
como se fossem deus
porque não se importam
com as tardes desmoronando
em murmúrios a nos consumir
sempre aos montes
respirando de par em par
entre sobreiros e vielas
descalços, lá longe
escrevendo destinos
destroçando esperanças
como se fossem deus
porque não se importam
com as tardes desmoronando
em murmúrios a nos consumir
os sonhos, vagarosamente