quinta-feira, agosto 11, 2005


Felicidade se esparrama fora de mim [nas velhinhas conversando defronte das casas, nas saúvas enfileiradas carregando folhas verdes, nos brinquedos de miriti nas mãos dos meninos ribeirinhos, na chuva das quatro horas de Belém do Pará] Felicidade enraizada no rumor de aves na tarde que finda. No livro escrito por letras azuis. Nos paralelepípedos que sobrevivem ao tempo. Felicidade sustentada por um único instante da memória que persiste – delicado suspiro que insisto em prolongar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Douglas, que lindeza... Suas palavras me comovem! Leio seus escritos usando um filtro azul: profunda beleza. Bj!