sexta-feira, agosto 12, 2005


Existe um desespero próprio às palavras enervadas na alma quando vestidas de azul. A distância pinça imagens que nossas retinas teimam em recordar [é a eternidade incompleta dos caminhos espessos] Aí, como aqui, somos crianças cercadas de brinquedos, de cirandas e de sonhos – sorrindo nossos dentes de lua, inventávamos tardes de sol e de chuva que um dia acabaram por envelhecer, tristes e vazias feito conchinhas roubadas do mar.

3 comentários:

Anônimo disse...

Teu blog tá matando a pau. Belo belo.

Anônimo disse...

Com as fotos ficou melhor ainda,
D.!
morphine

Anônimo disse...

Com as fotos ficou melhor ainda,
D.!
morphine