segunda-feira, abril 18, 2005


Você não tem uma palavra que sele meus sonhos e me faça adormecer quando a madrugada trouxer a solidão? Nunca soube do sol as trilhas que partem pra lugar algum – feito de silêncio e grama com cheiro de infância. Você não virá dizer que conhece a saída pra dor que esfacela as reminiscências do azul feito de restos? Nunca descobriu os segredos que a chuva trazia todas as tardes em Belém do Pará – sentiu que era inútil prosseguir, as feridas estavam cauterizadas e havia sombras onde houvera paixão.

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