segunda-feira, abril 11, 2005

Quatro madrugadas sem conseguir escrever – a dor parece estancada [meus sentidos estão amarelecidos] Busco imagens recorrentes – tenho um baú escondido sob a pele [preciso sobreviver em silêncio e desapercebido] Incinero memórias – a fumaça sobe sem rumo e me faz tossir toda esperança [incomoda saber a vermelhidão das tardes que sobrevivem] Escolho o tempo exato – despedaço as sobras da alma [camufladas, as derrotas apodrecem numa lentidão exemplar]

Um comentário:

Anônimo disse...

Senti imensa falta da sua poesia esses dias... ainda bem que vc percebeu isso, mesmo sem querer, e me presenteou com sua inspiração.

LIS