Devolve-me as lágrimas. Preciso da dor. Do peso. Do azul que silencia a solidão – os olhos estacionados num ponto mínimo qualquer. Dá-me a frieza dos cômodos vazios. O sufoco esmiuçando as feridas da alma – nos músculos, na pele, a meticulosidade do tempo tecendo desespero. [A felicidade é um estado insuportável.]
terça-feira, maio 03, 2005
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