Quis prolongar a tarde – mas o sol resistiu e as lembranças escoaram vala abaixo. Adiante, a lua drakeniana sustentava-se sobre xícaras e palhaços tristonhos – equilíbrio desesperado, falta-lhe ar sempre que uma estrela envelhece. Medulares, as vozes eram vistas mesmo quando o frio alojava-se nas dobras cutâneas [ruminando os sonhos, todos eles, a dor parecia diminuir – esse era o plano escrito em letras intempestivas] O movimento dos olhos indicava lucidez. Os insetos girando em torno da luz, normalidade. A apatia encerrava a moldura – compressas de gaze sobre o amor em abundância. Contados nos dedos, os dias passam mais lentos e as noites são arremedos esquizóides.
quinta-feira, abril 14, 2005
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