segunda-feira, janeiro 31, 2005

No epicentro da vertigem, fuga. Tuas tralhas, teu diário, tuas conchinhas do mar e o cheiro das manhãs azuladas, te acompanhando feito sobras requentadas de um banquete solitário – o precipício te olha na cara e sorri. Por dentro, a sangria do poeta sem alma. Outra madrugada. A angustiante certeza de que outra aurora virá.

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