sexta-feira, janeiro 14, 2005

Invento a solidão em mim. O vazio. O deserto. A perda. As memórias, eu as invento. Pra cada uma, uma cor, uma textura, um cheiro, um som... milimétricas, precisas, impactantes memórias. Numa das mãos, o sol. Noutra, frias e indiferentes teclas. No rosto, o que me foge. O que me revelaria, não fosse a fragilidade de todo instante.

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