Preciso de imagens que me sejam novas. Nada de silêncio ou madrugadas, quartos vazios, dor, demência e correção. Já não me nutre o azul das manhãs de domingo, tampouco o medo da vida estampado nos jornais. O amor comeu minha identidade. Vomitou minhas esperanças. Travou minhas palavras. O amor roubou a solidão de mim mesmo. Fez-me poesia sem margem. O amor inundou minhas entranhas e partiu antes que fosse possível desamar.
sábado, julho 09, 2005
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