sexta-feira, outubro 07, 2011

I
meus demônios tem medo
vasculham-me as madrugadas
sempre aos pares, cuidadosamente

[indefesos]
roubam meu sono
[incompreendidos]
agarram-se ao fio de esperança que resiste em mim

II
esses demônios, medrosos
sobrevivem ao tempo que me curva as costas
e porque eternos
não desabrigam meu peito

Um comentário:

dani carrara disse...

"sobras de um (vulgo) olhar."

sobras poéticas as suas

um beijo.