segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Um dia, disse estar exausto. As alvoradas sempre lhe pareciam desertas – nem sons, nem fuligem...nada. Velhas estradas, nada além das mesmas estradas, eis o que lhe resta [enraizar-se na distância já percorrida enfraquece os músculos, rouba o ar e pulveriza os sentidos] Homem construído pela dor e pelo descaso, traz nas mãos um sol que não soube brilhar – só quando sorria[já era nunca quando a última estrela cadente passou – o céu estava calado demais pra saber dos seus horizontes febris]

Nenhum comentário: