sábado, fevereiro 26, 2005

Existe um pesar que me habita. Não tem nome, mas tem cheiro. O teu cheiro. Que pode ser cheiro de reticências ou de chuva – prefiro reticências à chuva quando estou sozinho,mas isto não é apenas uma questão de gosto. Cheiro de página dentro da gaveta. Cheiro de sol lentamente encoberto pela noite. Vida em partículas cristalinas – limpa, limpa demais.

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