Quando a madrugada ecoa nossos corpos nus
E o suor nos marca a alma crua.
Quando o silêncio que arde em nossos olhares
Confundir-se à fragilidade precisa dos nossos desejos.
Quando nossas mãos
Bocas
Pêlos
Gemidos
Segredos
Pecados
Delírios
Consumirem o destino
Estancarem nossas dores
Deserdarem a tristeza
Celebrarem o torpor.
Nem as estrelas cadentes
Ou a insensatez da aurora
Poderão nos roubar
Daquilo que nos cabe
Transborda
Alimenta
Nos faz abismo
Nosso amor
Sublunar
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