onde repousas
se o céu ficou preso aos pesadelos de infância
e sob meus pés encontro apenas
silêncio ruína e dor
as estações transfiguradas em lugar algum
tenho medo do adeus que não pude dizer-te
tenho medo daquilo que não sei
tenho medo
e sem tuas mãos por velar meu partir
sob as pálpebras repousará sequer um sonho
que não o do menino aninhado em teu colo
escutando antigas canções de ninar
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