segunda-feira, junho 29, 2015




em minhas órbitas, um resto de medo 
enervado feito pássaro
esgueira-se do amanhecer


em silêncio, o ajuste das formas 
a limpidez das cores nulas
abreviam-me a lucidez 

[enfermo, sou eu o homem que sorri]



  

2 comentários:

tb disse...

Sempre belo. Ver faz-me nascer um sorriso.
Belos poemas e imagens que nos transmitem recolhimento.
Um beijo.

Maeles Geisler disse...

saudades daqui...
espero voltar em breve