quinta-feira, março 21, 2013


ao rubens da cunha

deste sangue que me habita
o homem que não fui é vestígio e escape
porque há muito comungo a danação dos incontidos
[eles são-me deus]

então escuta, amigo

a morte é o aporte que me afunda.
minha virtudes, um amanhã feito de ossos.

Um comentário:

Anônimo disse...

[dizem que a cor do medo é branca. branco cor de gesso] [e os anjos que cor eles têm?] [a pureza não tem relação com os anjos - ele diz - por isso eles não são brancos] [o medo é puro?] [é. quando se está com medo não se pensa em outra coisa] [e o amor? também é branco?] [não. o amor tem cor de memória] [como é "cor de memória"?] [feche os olhos e rememore algo há muito perdido. é essa cor. cor de dia nublado, desses que o céu e o mar têm a mesma cor. cor de sonhos. eu pelo menos, nunca sonho colorido] bjo. gabi