domingo, novembro 21, 2010


ao esquilo


I
.
em mim
há um desejo absurdo de sofrer
tanto que sei, amigo
a incredulidade do sopro e da razão
.

II
.
do meu corpo
faço paragem aos que me habitam
desde que soube, amigo
ser multidão até morrer-me um só

Um comentário:

ADF disse...

Estou com você.