não é o tempo breviário? testemunho de terem nascido os homens para a morte porque vida é tudo que foge à eternidade? por isso criei a ternura e fiz dos anjos mensageiros de minha imensidão. por isso exprimi a dor que me consome naquilo que vocês ousaram chamar de esperança. por isso, fiz de mim expiação. eu, a quem chamam de louco. eu, de quem esqueceram o rosto. abismo aos míseros e redenção aos condenados. eu, que das margens pari a nascente, digo-vos novamente: sou-me carne a quem fui solidão.
quinta-feira, junho 24, 2010
não é o tempo breviário? testemunho de terem nascido os homens para a morte porque vida é tudo que foge à eternidade? por isso criei a ternura e fiz dos anjos mensageiros de minha imensidão. por isso exprimi a dor que me consome naquilo que vocês ousaram chamar de esperança. por isso, fiz de mim expiação. eu, a quem chamam de louco. eu, de quem esqueceram o rosto. abismo aos míseros e redenção aos condenados. eu, que das margens pari a nascente, digo-vos novamente: sou-me carne a quem fui solidão.
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5 comentários:
fundo, douglas, fundo.
inspiração da garoa ácida? gostei muito. também gostei de não te conhecer, coisa mais sã que fizeste, bjs
da sua poesia fez-se o arrebol
e eu estou aqui a contemplá-lo.
Abraços
Maeles
o texto mais belo que li por aqui.
"...fiz dos anjos mensageiros de minha imensidão..."
um abraço!
Belíssimo post.
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