I
não sou habitado por silêncios:
antes sonho-me posse da noite
e meus demônios partem, sozinhos.
II
de minha infância resta um copo de prata:
ocupo-me de atalhos a quem não sou
meus registros parem memórias baldias
III
o medo guarda algo de espeerança:
oculta-se das preces o labor
remendamos os erros de deus ao concedermos perdão
IV
escuta o pai adormecer-nos filho:
em seus olhos havia ternura
coisa que há muito deixamos para trás
4 comentários:
Escrevendo com o sangue rubro de ternura. Me agrada a memória da infância que sempre nos faz transbordar em sonhos fantasmagóricos. Os demônios brincando de moinho com a solidão. Companhias utópicas.
Belíssimo florescer.
Escrevendo com o sangue rubro de ternura. Me agrada a memória da infância que sempre nos faz transbordar em sonhos fantasmagóricos. Os demônios brincando de moinho com a solidão. Companhias utópicas.
Belíssimo florescer.
Sempre lindo e com aquela sombra triste. Isso é bom. =)
estava me googlando, buscando se algo havia sobrado do passado. cheguei aqui de novo, já nem lembrava mais, queria te convidar a me ver. resolvi parar de me pôr na lixeira. abs
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