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a culpa nas mãos dos homens
ei-la aqui, envelhecida
arrastando sua carcaça pela casa
desmemoriando em minhas entranhas
o caminho a ser proscrito
malograda e inoportuna
reconhece meus assombros
e transfigura-me em rancor
ao repetir a si mesma
infortúnios
você dirá que eu mesmo a criei
ei-la aqui, envelhecida
arrastando sua carcaça pela casa
desmemoriando em minhas entranhas
o caminho a ser proscrito
malograda e inoportuna
reconhece meus assombros
e transfigura-me em rancor
ao repetir a si mesma
infortúnios
você dirá que eu mesmo a criei
e a alimento com sobras do que um dia foram sonhos
mas dela eu fujo e busco refúgio
mas dela eu fujo e busco refúgio
porque todo homem precisa temer
algo ou alguém assim tão límpido
algo ou alguém assim tão límpido
[nela sou o nexo]
dela, minha escuridão
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2 comentários:
É...
Muito bom!
obrigada, Douglas D., pela viagem até ao blue moleskin, lá pela outra margem do Atlãntico.
retribuo, agora.
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