tu me sufocas tua presença é sombra quarto vazio que não consigo desocupar por isso de uma vez por todas é hora de dar um basta preciso de distância de um lugar livre da tua superfície você dizia com uma convicção aterradora enquanto eu continuava o processo de transfigurar qualquer sinal de emoções em paisagens habituais momentos já vividos perguntas já respondidas reações já sabidas nada de riscos então porque só assim saberia digerir a culpa que repetias ser apenas minha esquecendo que houve um instante um gesto um ponto onde a verticalidade enganosa da felicidade nos fez tropeçar naquilo que críamos ser amor e que agora adoece diante de nós ar rarefeito que é.
terça-feira, abril 07, 2009
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2 comentários:
Tão humano, tão nosso. Tão rasgado... Abraço.
tão dorido.....assim e´....
gostei
jocas maradas de palavras
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