meus demônios
soube enterrá-los
ao cair da última noite
desse ano acinzentado
que hoje chega ao fim
meus demônios
rodearam-me os caminhos
com passos roubados da terra
e promessas sussurradas
ao nascer do sol
livre deles
desabriguei-me de medos
azulei as noites sem pálpebras
cindi as amarguras silentes
expurgando virtudes e crenças
meus demônios
já não os tenho comigo
e se hoje desconheço o destino
que aos meus destinos sobreviverá
amanhã serei eu o selo a me bastar
soube enterrá-los
ao cair da última noite
desse ano acinzentado
que hoje chega ao fim
meus demônios
rodearam-me os caminhos
com passos roubados da terra
e promessas sussurradas
ao nascer do sol
livre deles
desabriguei-me de medos
azulei as noites sem pálpebras
cindi as amarguras silentes
expurgando virtudes e crenças
meus demônios
já não os tenho comigo
e se hoje desconheço o destino
que aos meus destinos sobreviverá
amanhã serei eu o selo a me bastar
3 comentários:
Me ensinas a fazer isso?
Me livrar dos meus demonios?
A presenca da dor me faz amarga e nao quero ser assim...
Deixar que os dias ensolarados, o ceu azulado e o arco-iris iluminem o escuro que faz dentro de mim me deixa mais feliz... Acho que desse e jeito que eu espando os meus demonios...
e que bom!
A tua poesia sempre me tocando a alma e o sentir. :)
beijo
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