às seis horas,
vê-se restaurando palavras
num ritual de gestos contidos
escarafunchando os motivos de ter ficado ali
ano após ano coberto pelo fingimento
dependente dos respiradouros
incrustados em suas entranhas
às seis horas e vinte minutos,
uma pausa
na microscopia do encarceramento,
vê-se restaurando palavras
num ritual de gestos contidos
escarafunchando os motivos de ter ficado ali
ano após ano coberto pelo fingimento
dependente dos respiradouros
incrustados em suas entranhas
às seis horas e vinte minutos,
uma pausa
na microscopia do encarceramento,
o triunfo das manhãs acinzentadas.
3 comentários:
Não gosto quando as manhãs acinzentadas triunfam.
E nem quando as palavras me vencem.
mas, às vezes, é o que acontece.
Beijos.
Mas que venham também, (pelo menos vez em quando)o TRINFO das manhãs ensolaradas. ^^^Abraço^^^
Mesmo as manhãs acinzentadas triunfam, talvez porque afianl fez-se a pausa e nada mais encarcera.
Obrigada, Douglas.
Um abraço,
Silvia
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