acolhendo-se,
espera outro instante
sobre o qual debruçar
desta vez, sem falhas
e no acumular de gestos,
a vida em soluços
irromperá lucidez
silenciar seria recomeço
ei-lo,
vide suas mãos
escassas paragens ao léu
como dantes, inventadas
e no perfilar de sonhos
a melancolia em profusão
sagrará insensatez
escapar seria destino
espera outro instante
sobre o qual debruçar
desta vez, sem falhas
e no acumular de gestos,
a vida em soluços
irromperá lucidez
silenciar seria recomeço
ei-lo,
vide suas mãos
escassas paragens ao léu
como dantes, inventadas
e no perfilar de sonhos
a melancolia em profusão
sagrará insensatez
escapar seria destino
5 comentários:
Sua poesia, é um leque abanando interrogações em minha cabeça. E eu gosto de embaraçar, meus cabelos num poema que faz pensar. Um poema que não aponta o rumo, mas que sugere: vários no leque das possibilidades.
AbraçoDasMontanhas.
Em cada dia mais forte a beleza das palavras. Destino é ler-te. Por isso volto.
Hoje vi uma exposição de imagens silenciosas (no Itaú Cultural de São Paulo).
Lembrei daqui e vim te contar.
Beijos.
Normalmente os poemas tem lá dentro pessoas despidas. Porque será?
Abraço
Paulo
Respondendo: parece contradição com o post, mas sou publicitária (e professora).
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